quinta-feira, 8 de agosto de 2013

No dia 1º de agosto é comemorado o Dia do Poeta da literatura de cordel

A escrita é poesia popular, impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura.

Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. 

Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.

A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. 

Hoje é possível encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. 

Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.

De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. 

Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. 

Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região.

Galopante indústria operante

Por Fábio Sabbag - editor da GRAPHPRINT

Num giro veloz a impressão
Tato ágil da visão
Escuta bater o coração
Mexe com a emoção

No vai e vem da gráfica
Acerta o formato
Até parece amiga do Cordel
Gira o papel

Não é de todos
E todos fazem parte
Muda o ritmo da ladainha
E aposta na figura margeada da remalina

Rotativa
Com planos é plana
O offset soberano  
No mundo contemporâneo
Num salto genial
Asas ao digital

Reclama a pré-impressão        
Em sua inspeção
Elo da impressão

Chega a vez dos insumos
Tanto a tinta como papel
A blanqueta sustenta o céu
A bobina se desfaz
Perdendo seu carretel

Pode ser tocante
Como o Puskas
Major Galopante

Chega ao acabamento
O juízo final
Quando o papel vira menestrel
Cantor ambulante da indústria incessante

Vem o gráfico
Artista profissional
De longa data
Luta armada
Que sem mamata
Deixa a tinta intacta
            




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