Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados.
Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses.
Hoje é possível encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil.
Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores.
Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia.
Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região.
Galopante indústria operante
Por Fábio Sabbag - editor da GRAPHPRINT
Num giro veloz a impressão
Tato ágil da visão
Escuta bater o coração
Mexe com a emoção
No vai e vem da gráfica
Acerta o formato
Até parece amiga do Cordel
Gira o papel
Não é de todos
E todos fazem parte
Muda o ritmo da ladainha
E aposta na figura margeada da remalina
Rotativa
Com planos é plana
O offset soberano
No mundo contemporâneo
Num salto genial
Asas ao digital
Reclama a pré-impressão
Em sua inspeção
Elo da impressão
Chega a vez dos insumos
Tanto a tinta como papel
A blanqueta sustenta o céu
A bobina se desfaz
Perdendo seu carretel
Pode ser tocante
Como o Puskas
Major Galopante
Chega ao acabamento
O juízo final
Quando o papel vira menestrel
Cantor ambulante da indústria incessante
Vem o gráfico
Artista profissional
De longa data
Luta armada
Que sem mamata
Deixa a tinta intacta
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