sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Leitura digital torna mais difícil a absorção dos detalhes de um texto, diz pesquisa*

Lembrar detalhes de um texto pode se tornar mais fácil através da leitura em papel do que aquela feita através de um Kindle (ou qualquer outro dispositivo eletrônico). A constatação é de um estudo sobre o impacto da digitalização na leitura, apresentado na Itália, no mês passado, que mostrou que os leitores conseguem resgatar mais informações sobre a trama, lugares e personagens descritos de um texto quando o leem impresso. As informações são do jornal The Guardian.

O estudo foi feito com 50 pessoas. Metade deles teve de ler um livro da escritora Elizabeth George, um texto de 28 páginas, em um Kindle. Os demais leram as mesmas páginas, porém impressas. Em seguida, eles foram questionados sobre detalhes da trama como aspectos da história, personagens e cenários.

“Os leitores de Kindle tiveram um desempenho significativamente pior na reconstrução da trama, por exemplo, quando pediram que eles colocassem na ordem correta 14 acontecimentos”, explicou Anne Mangen, pesquisadora da Universidade Stavanger, da Noruega, líder do estudo. 

Segundo ela, o “retorno tátil da leitura em um Kindle não oferece o mesmo suporte para a reconstrução mental de uma história como um livro impresso traz”.

“Quando você lê no papel você percebe a pilha de folhas crescendo à esquerda e diminuindo à direita. Você tem o senso tátil de progresso, além do visual, diferente dos leitores num Kindle. Talvez isso, de alguma forma, ajude o leitor, dando mais consistência ao seu sentido de desdobramento e progresso do texto, e, logo, da própria estória. É interessante para nós que as diferenças (na lembrança dos leitores) são relacionadas à temporalidade. Por que isso?”, acrescentou a pesquisadora, que afirma a necessidade de novos estudos para se responder a essa questão.


*Fonte: extra.globo.com - 21/08/2104

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

EFI disponibiliza nova versão do Fiery proServer para impressoras jato de tinta

A novidade tem foco em grandes e supergrandes formatos da empresa. Projetada para as impressoras EFI VUTEk, a versão 6 do EFI Fiery proServer é um sistema de front-end digital avançado para controlar impressoras a jato de tinta. Ela possui o recurso Fiery Accelerated System Technology (FAST) RIP, que processa arquivos em PDF até sete vezes mais rápido do que antes.  Mais do que um RIP, o proServer fornece um fluxo de trabalho com gerenciamento de cores de alto desempenho, suporta o controle de impressão PSD da FOGRA e é compatível com mais de 540 impressoras dos principais fabricantes. “O Fiery proServer 6 é uma contribuição verdadeiramente inovadora para impressões grandes e super grandes formatos. Pela primeira vez, a tecnologia FAST RIP da EFI está disponível para o mercado de produção a jato de tinta, o que proporciona um benefício de desempenho único. Essa versão marca uma nova era de front-ends de produção de alto desempenho para o mercado de gráficos e comunicações visuais”, disse John Henze, vice-presidente de marketing da EFI Fiery

Esta versão mais recente do Fiery proServer fez sua estreia na feira FESPA Digital no início deste ano. O FAST RIP, uma tecnologia de aceleração desenvolvida pela EFI, aprimora o processamento do Adobe PDF Print Engine, bem como o do Adobe Post Script Interpreter (CPSI). Uma combinação de algoritmos de compressão de arquivos e gerenciamento de memória eficiente redefine como as imagens complexas são analisadas.

De acordo com Mitch Konstantinovic, da Kamset, um estabelecimento de impressão sediado no Reino Unido que está entre as primeiras empresas a fazerem a atualização para o Fiery proServer 6, “O Fiery proServer é mais rápido do que os outros RIPs, pois remove a grande frustração de ter uma grande quantidade de coisas a serem impressas e ver a impressora ociosa. O FAST RIP está trazendo grandes mudanças. Nós não gostamos mais de usar os outros”.


A atualização do Fiery proServer 6 está disponível gratuitamente para todos os clientes do proServer existentes que possuem um contrato de suporte e manutenção do software válido ou um programa de software aprimorado com cobertura da Fiery XF. Outras pessoas podem adquirir o Fiery proServer 6 diretamente na EFI. 

Apolo Sistema Gráficos é a nova associada da Afeigraf

A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica anunciou a Apolo Sistemas Gráficos como sua nova empresa associada. Com sede em São Paulo e tradição de 27 anos de atuação no segmento gráfico, a Apolo comercializa soluções para pré-impressão, impressão, acabamento editorial e de embalagem.

Entre suas representadas estão a japonesa Sakurai Graphic System; a italiana Smyth Manufacturing Company; Glunz & Jensen; Duplo; CRON; Watkiss; Oki e Xerox. “Entendemos que a Afeigraf é a entidade representativa dos fornecedores de tecnologias gráficas e, por isso, a Apolo ingressou na associação. A Afeigraf, ao realizar eventos como a ExpoPrint e outras ações do gênero, colabora para a divulgação das melhores ferramentas de produtividade disponíveis no mercado brasileiro. Isso representa atualização e qualificação, e, dessa maneira, essas realizações têm suma importância para nosso mercado”, disse Michel Guttmann, presidente da Apolo.


Guttman frisa a importância de os fornecedores de equipamentos e tecnologias gráficas contarem com uma representação forte, destacando as soluções de impressão digital, segmento com forte crescimento em todo o mundo. “As tecnologias digitais representam os maiores pontos de inflexão enfrentados pelo mercado gráfico mundial. No Brasil, somam-se ainda políticas de câmbio e tributárias erradas, tornando nosso produto gráfico menos competitivo. Por isso, juntas, as empresas que comercializam essas soluções no Brasil podem ganhar forças e colaborarem para o crescimento e competitividade de nosso mercado”, destacou.

Suzano Papel e Celulose mantém foco nos projetos socioambientais em Imperatriz e região

Com um modelo de gestão norteado para a sustentabilidade, a Suzano Papel e Celulose destinou cerca de R$ 6,3 milhões a projetos socioambientais no Maranhão, em 2013. Na região de Imperatriz, onde está baseada sua nova unidade industrial, as ações em 14 municípios nos Estados do Maranhão e Tocantins são voltadas a educação, geração de renda, desenvolvimento das comunidades e fortalecimento da cultura local.

As melhorias, principalmente em termos de infraestrutura e reformas de escolas públicas e comunitárias, atenderam mais de 45 mil crianças e jovens, além da construção e reforma de unidades de beneficiamento, doação de maquinário, viabilização de bibliotecas comunitárias e educação sanitária para promover qualidade de vida às crianças e comunidades.


Foram desenvolvidas também ações com cerca de 300 agricultores das áreas de convivência da empresa com o objetivo principal de fortalecer os arranjos produtivos locais, além de apoiar o desenvolvimento do extrativismo vegetal e demais sistemas produtivos, garantindo, especialmente, a segurança alimentar. Com isso, a safra de 2012/2013 aproximou-se da marca de 215 toneladas de alimentos produzidos.

Com queda de 1,8% no segundo semestre, indústria gráfica recua na projeção para o ano

A produção física da indústria gráfica brasileira caiu 1,8% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano. Frente ao mesmo período em 2013, o resultado indica queda de 9,9%. 

Os números, elaborados pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) com base na Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, têm alcance nacional. Atento ao risco de novas retrações, o setor reviu para baixo a projeção para o ano. “Prevíamos queda de 1,7% na produção anual, mas acreditamos que o recuo deve atingir 3,5%”, afirma Levi Ceregato, presidente nacional da Abigraf.

A crise na Argentina (importante parceiro comercial do setor), a alta de juros, a ameaça de crise energética e a alta nos preços de energia no mercado livre, o aumento da inadimplência pelas empresas e o enfraquecimento generalizado da economia são alguns fatores que levaram o setor a rever suas expectativas. “Além disso, os dias parados durante a Copa foram negativos para a indústria de transformação, embora parte dos efeitos ainda possa ser revertida ao longo do segundo semestre”, pondera Ceregato.


A revisão de expectativas para baixo não surpreende. O Índice de Confiança do Empresário Gráfico, apurado no segundo trimestre, já indicava o pessimismo do empresário do setor ao registrar 48,3 pontos, abaixo da linha de neutralidade de 50 pontos.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

EFI promove novo ciclo de palestras do evento Jornada Tecnológica

A EFI promove novas edições da Jornada Tecnológica. Com início no Rio de Janeiro, no dia 28 de agosto, a Jornada Tecnológica acontecerá no SENAI Maracanã, a partir das 18h30. As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas pelo email: br_marketing@efi.com. As vagas são limitadas.

As cidades do Rio de Janeiro, Curitiba e Bauru receberão o evento gratuito realizado pela multinacional americana, com o apoio da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e das Abigrafs regionais. O evento tem como objetivo, discutir as tendências tecnológicas do setor e tirar dúvidas de empresários e profissionais da indústria gráfica, considerando as necessidades do mercado, gestão, automação e integração de processos.


Em setembro, o evento será realizado no dia 16, em Curitiba, no Paraná e, em outubro, no dia 23, o ciclo de palestras será em Bauru, no interior paulista. 

Mensageiros da humanidade - Por Fabio Arruda Mortara*

Nosso país ganhou, em 19 de agosto, um novo selo. Trata-se de obra-prima das artes gráficas em homenagem ao embaixador brasileiro Sergio Vieira de Mello, morto, nessa data, em 2003, no atentado ao Hotel Canal em Bagdá, no Iraque, junto com outros 21 funcionários da ONU, na qual ocupava o posto de Alto Comissário para os Direitos Humanos. Importante lembrar que, em decorrência do triste episódio, instituiu-se o Dia Mundial da Ação Humanitária.

O selo, lançado pelos Correios e impresso pela Casa da Moeda, é um primor de design, acabamento e impressão. Apresenta a foto de Sergio Vieira de Mello, retratado pelo fotógrafo Evan Schneider, da ONU, em 27 de maio de 2003, quando foi anunciada sua nomeação como Representante Especial das Nações Unidas para o Iraque, por indicação do então secretário-geral da entidade, Kofi Annan.

Na lateral esquerda, consta a inscrição “Homenagem a Sergio Vieira de Mello”, cuja pertinente justificativa encontra-se no edital relativo à emissão do selo: “O seu caráter humanista é exemplo de desempenho em defesa dos direitos e dos valores humanos, que inspiram a perpetuação de sua memória e o permanente debate do seu pensamento e dedicação a apoiar a reconstrução de comunidades afetadas por guerras e violências extremas”. Na margem inferior esquerda, constam os logotipos da UPAEP (União Postal das Américas, Espanha e Portugal), que nomeia a Série América, e da ONU. Na produção, utilizou-se a técnica de fotografia e computação gráfica. A impressão é em offset.

Neste momento em que numerosos conflitos no Oriente Médio, África, Ucrânia e outras regiões atingem de modo grave a população civil, ganha uma dimensão ampliada a comemoração do Dia Mundial da Ação Humanitária, onze anos após a morte de Sergio Vieira de Mello e de seus companheiros das Nações Unidas. No mesmo Iraque onde suas vidas foram ceifadas, assiste-se hoje ao massacre de crianças, mulheres e idosos, grave perseguição religiosa e até a inaceitável transformação de meninas em escravas sexuais. Como tem noticiado a imprensa brasileira e mundial, no embate entre Israel e o Hamas, em Gaza, a maioria das vítimas fatais também é civil, incluindo seis jornalistas, o mesmo ocorrendo no Sudão do Sul.

Em todos os lugares onde a intolerância e a guerra atentam contra a vida e a dignidade das pessoas, estão presentes os agentes humanitários, como o embaixador Sergio Vieira de Mello, que muitas vezes enfrentam grandes perigos para ajudar comunidades em situação de risco e expostas a privações de toda ordem. Lamentavelmente, o ano de 2013 e o primeiro semestre de 2014, conforme informa a ONU, foram marcados por números recordes de violência e ataques contra esses próprios trabalhadores.

Portanto, nada mais justo do que as homenagens a esses voluntários da boa vontade por ocasião do Dia Mundial da Ação Humanitária 2014. Nesse sentido, além do selo brasileiro, há outra interessante iniciativa: uma nova plataforma para inspirar e mobilizar o público em emergências globais. Trata-se do site “Mensageiros da Humanidade” – clique para acessar), voltado a mobilizar defensores das causas da paz, da tolerância e do respeito aos civis e à vida.

A correlação entre as artes gráficas e os Mensageiros da Humanidade transcende ao belo selo em homenagem ao nosso diplomata. Abrange, também, toda a comunicação impressa, considerando a imensa importância de jornais e revistas, como das demais mídias, na informação, denúncias de abusos e mobilização das Nações Unidas e da sociedade global para conter a violência e socorrer suas vítimas.


*Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP), coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp, vice-presidente da Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica e country manager da Two Sides Brasil

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Prêmio Cícero (MG), na categoria pré-impressão, é da Kodak

A empresa conquistou, no dia 8 de agosto, a 10ª edição do Prêmio Cícero de Excelência Gráfica – Categoria Pré-impressão, promovido pela Abigraf Regional Minas Gerais. 

A cerimônia aconteceu em Belo Horizonte.


“O mercado gráfico de Minas Gerais cresce e se diversifica a cada ano, e, por isso, vencer o Prêmio Cícero na categoria Pré-impressão ilustra o reconhecimento desse grande mercado à tecnologia Kodak”, comemora Denis Manhaes, gerente regional de contas da Kodak para os mercados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Paulo Gomes assume a gerência de produto da Epson na Alphaprint

Gomes ajudará a desenvolver a parceria da Alphaprint com a Epson principalmente nas áreas de Comunicação Visual, Soluções de provas para Gráficas e a linha técnica de CAD/GIS.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Em sete dias, a América Latina foi o Brasil das impressões

ExpoPrint atrai visitantes de todo o mundo e deixa no ar uma atmosfera saudável de novos negócios que agitará o segmento daqui em diante

Por Fábio Sabbag, editor da GRAPHPRINT
         
Em certos momentos, pegamo-nos pensando em como será o futuro e o presente da indústria gráfica. Há pensamentos, diga-se a verdade, que teimam em levar a mente para caminhos obscuros, sem saídas de emergência. Instantaneamente, pessoalmente, faço questão de elevar o lado negro da mente para os verdes campos da consciência positiva.

Num rápido balanço, enxergo horizontes pragmáticos e saudáveis para o mercado de impressão. Foi assim, empolgante e baseada em estatísticas reais que a ExpoPrint conduziu os sete dias de feira. A atmosfera no Transamérica Expo Center deu a leitura de ótimas atitudes circulando na mente da indústria gráfica.

Já no terceiro dia do evento, visitei quatro empresas - que por questões evidentes prefiro não citar nomes -, que quitaram o investimento para participar do evento. Sim, ainda no terceiro dia, conseguiram alinhar algumas questões que ficaram pendentes com clientes que já tinham sinergia com seus produtos.

Volto, sem querer ser redundante, a apostar no verdadeiro sorriso aberto de um mercado que sofre, é verdade, em alguns pontos. Um sorriso predominante em todos os expositores. Não se trata, deixemos claro, de um sorriso de deboche, muito menos de um sorriso para desmascarar certas aflições. Escrevo aqui de sorrisos verdadeiros que não escondem as caras feias que terão de derrubar e que, ao mesmo tempo, vislumbram o poder de fogo que a impressão tem pela frente.

Ou vai me dizer que os 48.866 visitantes (sendo 4.082 estrangeiros) que passaram pelos 40 mil metros quadrados de feira, conhecendo as novidades de mais de 300 expositores, que expuseram mais de 750 marcas, estão reticentes quanto ao desenrolar da indústria de impressão? Multiplicando o total por dois, pensando numa simples família de duas pessoas, chegamos ao total de 97.732 pessoas sendo orientadas, conduzidas e sustentadas pela impressão nos mais diversos substratos.        

De acordo com a APS Feiras & Eventos, organizadora da feira, os negócios gerados ultrapassaram os US$ 400 milhões. E quanto mais está engatilhado para acontecer até o final do ano? Muitos, tenha a certeza.

Os preparativos para 2018 já começaram. Daqui a quatro anos, o evento será promovido em cinco dias, de terça a sábado, no Expo Center Norte, em São Paulo. O mês ainda não foi definido, mas a tendência é que seja ainda no primeiro semestre. Não posso perder a oportunidade de lembrá-lo que a única coisa que pode mudar nosso sorriso daqui a quatro anos é encontrar novamente com a Alemanha na Copa do Mundo da Rússia. Melhor não mexer com isso!

Inesquecível

No dia 16 de julho foi realizada a abertura oficial da ExpoPrint Latin America 2014. Fizeram parte Dieter Brandt, presidente da Associação dos Agentes de Fornecedores e Insumos da Indústria Gráfica (Afeigraf), Klaus Tiedemann, diretor da ExpoPrint Latin America 2014, membros da diretoria da associação, Alexandre Keese, Ismael Guarnelli e Sandra Keese, diretores da APS Feiras & Eventos. Representantes de entidades nacionais e latino-americanas do setor, como Sindigraf, Abigraf, Conlatingraf, Fiesp e Julio Semeghini (que representou o Governo do Estado de São Paulo) prestigiaram a abertura dos “portões”.

Na opinião de Brandt, a ExpoPrint nasceu em 2004 como um projeto audacioso de um grupo de empresários que queria oferecer ao mercado gráfico brasileiro um evento de padrão internacional. “Hoje, comemoramos mais um sonho realizado, abrindo oficialmente a feira que se consagrou como o terceiro maior evento gráfico do mundo”, disse.

Karl Klökler, ex-presidente da Afeigraf e ex-diretor da ExpoPrint Latin America 2006 e 2010, falecido recentemente, não foi esquecido pelos representantes da feira.    
Tiedemann, por sua vez, destacou a importância do papel para a história do mundo e frisou a pujança do mercado gráfico mundial e brasileiro. “Citando Fausto, somente o que está impresso, em papel, nos dá garantia, lastro. Por isso, apesar do que muitos dizem sobre a impressão, ela continua e continuará a existir. O alto número de visitantes foi reforçado por sua qualidade, com muitos tomadores de decisão, empresários prontos para investir, o que refletiu no valor em negócios gerados em sete dias de feira e seguirá dando o tom para as negociações iniciadas na ExpoPrint que serão concluídas nos próximos meses", falou.

Para Ismael Guarnelli, diretor da APS Feiras & Eventos, o sucesso foi atingido em todos os sentidos: “Os números mostram que o trabalho de divulgação gerou grandes resultados. O retorno de visitantes e expositores sobre a organização da feira foi algo que nos deixou extremamente satisfeitos. Não há dúvidas de que a ExpoPrint Latin America 2014 foi, acima de tudo, uma grande vitória da indústria de impressão como um todo."
Impressões

Revelamos então as opiniões de executivos do setor sobre o evento. “A feira foi surpreendente. Foi muito bom para a Starlaser em termos de qualidade do público. Notei muitas pessoas do segmento de embalagens que vieram ao encontro dos novos produtos apresentados pela Starlaser. Os clientes falaram muito bem do conteúdo e daqui a quatro anos teremos um evento muito maior certamente”, disse Sidney Silveira, diretor da Starlaser.

Para a Compulaser, empresa que participou pela primeira vez, o evento superou todas as metas planejadas: “O Guia Profissional - Gráficos e Designers, por exemplo, procurou colocar todos os recursos de impressão, acabamento e tecnologia de convergências existentes. Cerca de 90% do que pode ser aplicado na mídia impressa está presente no caderno. É uma fonte de inspiração, com novas sugestões e aplicações diferenciadas. Designer, gráficos e todos os profissionais que atuam no setor podem usar o livro para aumentar seu leque de oportunidades. O material também será comercializado em livrarias”, avisa Renato Oliveira, diretor da Compulaser.    

Daniel Eraldo, diretor de marketing e de desenvolvimento de novos negócios da Zanatto, fala em resultado excelente, além de notar um número muito grande de participantes que estão desenvolvendo novos negócios. “Há várias empresas com solidez financeira que conseguem sair do comum e fazer novos desenvolvimentos com foco em tecnologia e produtividade. A procura foi baseada na otimização dos processos para continuar participando do mercado gráfico de forma saudável”, aponta. 

Já o diretor presidente da Cromos, Gero Plueker, compara a ExpoPrint com grandes eventos internacionais: “Quando abriu a possibilidade de participação, há quatro anos, a Cromos fez todo o esforço financeiro para participar e resolveu entrar firme. Chegamos à ExpoPrint e ficamos muito surpresos com o alto nível em todos os aspectos. Recebemos visitantes de vários países europeus, dos Estados Unidos e da Turquia. O Brasil passa por um momento não muito bom, mas o ambiente da feira é totalmente inverso, alegre. A Cromos está com energia renovada.”

Para Alan Gios, do departamento de marketing da Metalgamica, mesmo que com um mercado retraído, muitas negociações que começaram antes da feira se consolidaram. “O pós-feira será bem proveitoso. Há uma necessidade de desenvolvimento de produtos para determinadas áreas e sistema de molha é uma delas. Há pressão para reduzir o uso do álcool isopropílico, mas as pessoas ainda estão perdidas. Há inputs de um lado dizendo que é preciso reduzir, mas por outro lado não tem como reduzir ainda. Não adianta pegar a Alemanha como exemplo, não é possível descartar as máquinas já instaladas no Brasil. É uma questão de desenvolvimento contínuo e esse processo vai levar alguns anos, pois envolve rolaria, soluções de fonte adequadas entre outros insumos. Não é questão de um produto para substituir o álcool isopropílico”, avalia.

“Foi um evento surpreendente em razão da situação econômica como um todo, além do calendário apertado”, disse Sean Maximo, analisa de marketing da Konica Minolta. “A intensidade da feira foi grande e a tendência é de resultados positivos. Para a Konica Minolta não foi diferente, o estande esteve sempre lotado e com prospecção de negócios elevada”, completa.

Surpreendente é a melhor palavra para descrever o evento. “Todos estão em busca de encontrar a melhor forma de transformar a indústria gráfica. Nos últimos meses, o mercado estava menos otimista, mas desde o primeiro dia da feira o movimento foi muito bom. Sentimos um interesse grande tanto de clientes atuais como os que ainda estão buscando mercado no âmbito digital. A certeza é que a impressão digital chegou e os clientes querem saber como vão entrar”, fala Fernando Alperowitch diretor para as linhas HP Indigo e Inkjet 
WebPress da HP na América Latina.         

“Vários clientes estiveram presentes e novos contatos foram conhecer os lançamentos da Prolam, que trazem novas dimensões ao mercado. Apresentamos novos conceitos e opções de acabamentos, como, por exemplo, holografia e materiais metalizados. Sentimos também grande participação de empresas da América Latina interessadas em fazer negócios com o Brasil”, conta Marcos Marcello, diretor de marketing da Prolam.

Veio gente de Portugal para conferir as novidades e ter uma visão do que está acontecendo na América Latina. A Sogapal - Sociedade Gráfica da Paiã, representada por Viana Júnior, impressor chefe de máquina, registrou sua participação. “Atuamos no mercado publicitário, revistas, jornais e panfletos promocionais. A empresa conta com três plantas localizadas em Lisboa. No mercado gráfico português há um grande investimento em rotativas comercial e, em contrapartida, uma diminuição de máquinas planas de 10 anos para cá. Já a impressão digital está no nível das gráficas rápidas e não vejo caminhar em conjunto com as grandes gráficas em Portugal”, avaliou o profissional da indústria gráfica portuguesa. 

Na opinião de Francisco Veloso Filho, diretor da Overlake, o evento se consolidou sendo a plataforma ideal para lançamento de produtos. “A feira tem essa consistência positiva. De equipamentos a serviços, todos apresentaram novidades e por isso o gráfico conseguiu pegar informação. Nosso catálogo foi muito bem recebido, pois mostrou muitas inovações para o segmento de embalagens.”

Hamilton Terni Costa, diretor da ANconsulting, detectou animação: “O comentário geral é que 2014 realmente começou. Há uma efetiva intenção de investimento. O pessoal tem carta de intenção assinada ou pedidos fechados. A situação econômica é difícil para todos, seja de offset ou digital, mas o mercado está bem animado. Empresas de softwares e web to print fecharam muitas plataformas e espero que seja o começo para emendar 2015, que também não será um ano fácil”, opina Costa.

O presidente da Heidelberg do Brasil José Luis Gutiérrez, declarou que a companhia cumpriu seus objetivos: "Tínhamos três objetivos quando começamos a ExpoPrint: o primeiro era econômico, com volumes de pedidos, que conseguimos e superamos; o segundo era atender clientes satisfeitos e orgulhosos de serem nossos parceiros, o que também estamos conseguindo; e o terceiro era que nossos colaboradores se motivassem e acreditassem na indústria gráfica, o que também conseguimos", disse Gutiérrez, que completou: "Separamos nosso estande em uma parte mais industrial e outra comercial, com equipamentos com a mais alta tecnologia do mercado".

Para o gerente de marketing da Agfa Graphics para a América Latina, Eduardo Sousa, "a ExpoPrint é a feira mais importante da nossa indústria na América e reafirmou sua importância, trazendo otimismo ao mercado. A Agfa tem muito a comemorar, pois trouxe novidades e tendências importantes, como a solução web to print. Os clientes ficaram impressionados com a amplitude que a ferramenta proporciona; fechamos bons negócios com o software e também com nossa impressão inkjet".

O diretor de planejamento e marketing da Alphaprint, Hadriano Domingues, destacou o público qualificado da ExpoPrint Latin America 2014. "A presença em nosso estande teve forte presença de decisores, como donos de gráficas e profissionais da área comercial. Estamos surpresos com a qualidade. Tivemos vendas durante a ExpoPrint e projetos que tocaremos pós-feira. Os clientes ficaram interessados e acreditamos que o resultado final será bastante positivo".  

De acordo com Caio Nakagawa, gerente de produtos da Furnax, "foi uma feira que reuniu muitos clientes atuais da Furnax; reencontramos amigos e realizamos negócios. Foi uma feira positiva. Estávamos com uma expectativa pessimista com o cenário da Copa do Mundo e eleições presidenciais, mas o resultado final foi bem positivo. Concretizamos alguns negócios e há mais outros para acontecer".

Luiz Cesar Dutra, diretor geral da KBA Brasil, também se surpreendeu com a ExpoPrint. "Vínhamos de um mercado devagar, com as pessoas em dúvida. Porém, a ExpoPrint surpreendeu, com grande movimento, muitos visitantes interessados em conhecer a nova KBA, um trabalho que estamos fazendo há alguns anos. As pessoas viram nossa máquina destinada ao mercado de cartonagem durante as demonstrações e conheceram a KBA."

A superação de expectativa também foi vista na Sun Chemical. “Tivemos uma surpresa incrível em relação ao número de visitantes; uma grande quantidade e qualidade que nos surpreendeu, com muitos clientes tomadores de decisão e que trabalham diretamente com produção e vieram conhecer nossas tecnologias. Enxergamos que o gráfico brasileiro está buscando novas tecnologias e maneiras de fazer crescer seu negócio, com maior rentabilidade e produtividade. Para nós, isto foi uma grata satisfação. Estamos muito felizes com o resultado da ExpoPrint e vamos nos preparar para a próxima, e que seja ainda melhor do que essa”, falou Cristina Barros, key account manager - narrow web & metal deco da Sun Chemical do Brasil.

O gerente-geral da Ferrostaal, Janio Coelho, concorda: "Há muito tempo promovemos a tecnologia LED UV e a ExpoPrint 2014 deu uma repercussão acima do esperado. O que escutamos dos clientes por onde andamos da feira foi o avanço que essa tecnologia trouxe ao mercado. Nosso stand ficou cheio nas apresentações e o nível de perguntas e a qualidade de geração de negócios nos surpreenderam bastante. A tecnologia mostrou estar pronta e os clientes entenderam isso. Estamos felizes com o resultado."

De acordo com o gerente de marketing da OKI, Marcio Marquese, "a feira foi um sucesso para a empresa pela exposição dos novos equipamentos e pela geração de negócios. Trata-se de um público muito aderente à tecnologia que oferecemos ao mercado".
Enio Zucchino, gerente de desenvolvimento de mercado para impressão comercial da Kodak, frisou a aposta da escolha da companhia na ExpoPrint Latin America 2014: "A Kodak fez questão de trazer todo o portfólio de produtos para a feira, sendo hoje 100% focada na área de impressão industrial gráfica, mostrando ao empresário formas de revolucionar o negócio gráfico e se diferenciar no mercado. Foi uma das feiras eleitas pela Kodak para participação. O público é condizente com o que esperávamos esperando e mais qualificado em saber o que busca. Então, o balanço foi excelente para nós."

Para Osmar Barbosa, gerente-geral da EFI Metrics, da área de Software de Produtividade na América Latina, "a ExpoPrint Latin America é uma vitrine de novas tecnologias; para nós, da EFI, é sempre um momento muito importante e esperado. Durante o evento milhares de visitantes puderam conferir a atuação de três importantes linhas da EFI: as linhas de sistemas de gerenciamento EPS, as soluções Fiery e os equipamentos digitais Inkjet, além de tirar dúvidas com executivos e ver todo o desempenho de nossos produtos. O resultado atingiu nossas expectativas, com a realização de bons negócios, inclusive com empresas estrangeiras".

Para a Calcgraf, a prospecção de clientes foi intensa, assim como o encontro dos usuários do sistema de todo o Brasil e mesmo do exterior: "A presença de latino-americanos foi grande, superando a edição anterior da feira", comentou Karina Escobar, diretora da empresa.  

Grafitusa conquista 11 categorias do Prêmio de Excelência Gráfica Padre José de Anchieta (ES)


A Grafitusa foi a grande vencedora do 6º Prêmio de Excelência Gráfica Padre José de Anchieta, sendo premiada em 11 categorias, com os produtos: Livro Crônicas de um Mundo Louco; Manual de Rochas Comerciais do ES da IEL; Revista Galwan; Informativo Fala Garoto; Pôster “Rei Mané” da loja Na Casa da Joana; Trend Book 2014 da Biancogres; calendário 2014 e Caixa 30 Anos da Fricote; Caderneta porta caneta da ArcelorMittal.

A cerimônia de premiação aconteceu na última quinta-feira, 07, no auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em Vitória. Além de premiada por trabalhos realizados para diversos clientes, a Grafitusa ainda saiu vitoriosa nas categoria Produtos Próprios, com o Kit 2014 Collection Dionísio Del Santo – parceria com a A4 Comunicação; e com a Revista Grafitte – parceria com a Prisma Propaganda e Contatus Comunicação.


O Prêmio de Excelência Gráfica Padre José de Anchieta é uma forma de reconhecer e estimular a qualidade dos produtos gráficos do Espírito Santo. Nesta 6ª edição, foram mais de 300 produtos inscritos por gráficas de todo o Estado. A realização é do Sindicato da Indústria Gráfica do Espírito Santo (Siges) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

Luis Iglesias é o novo diretor executivo de artes gráficas da Xerox

Executivo retorna à empresa para fortalecer a estratégia com o portfólio high end de soluções e serviços de produção gráfica digital e impressão de alto volume

A Xerox Brasil contratou Luis Iglesias como diretor executivo de negócios para o mercado de impressão digital de alto volume e soluções para o mercado de artes gráficas.

Para Ricardo Karbage, presidente da Xerox no Brasil, a volta de Iglesias fortalece ainda mais o compromisso da empresa em fortalecer a sua estratégia com o portfólio high end de soluções e serviços de produção gráfica digital e impressão de alto volume para endereçar um mercado em franca expansão.


“Tenho certeza que, com todo seu conhecimento, experiência e forte capacidade de gestão de processos e pessoas, Iglesias terá muito a contribuir com os planos de crescimento da empresa”, disse Karbage. 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O futuro é promissor, mas a concorrência será global

Por Levi Ceregato e Carlos Augusto Di Giorgio*

Estudo mundial mostra que o mercado gráfico brasileiro terá um salto nos próximos anos. Significa oportunidade de crescimento para todos os segmentos de impressão e também acirramento da concorrência por parte de mercados internacionais.

US$ 668 bilhões. Este é o faturamento previsto para a indústria gráfica mundial em 2017, quando o Brasil promete alcançar o posto de oitavo maior mercado gráfico do mundo, com movimento de US$ 20 bilhões. Para chegar lá, o mercado nacional experimentará picos de crescimento superiores ao dobro da média mundial de 2%. Dentre os segmentos melhor posicionados para protagonizar esse salto, alinham-se embalagens impressas, rótulos, etiquetas e revistas – todos com evolução prevista superior a 4%. Seguem-se, encartes (alta de 3,5%), jornais (2,4%), guias, folhetos, mala direta e catálogos (por volta de 1,5%).  Até para livros, tão ameaçados pela popularização dos e-readers, projeta-se evolução de 0,6%.

À luz dos resultados recentes da indústria gráfica (-3,6% em 2013), parece impensável a realização desse prognóstico. Mas a fonte inspira respeito suficiente para se acreditar que, abstraindo as dificuldades do momento, há no horizonte um futuro promissor ao setor gráfico. É o que mostra o estudo “Mercado mundial de impressão: identificando oportunidades para a indústria de impressão”, realizado em 2013 pela Unidade de Inteligência da revista inglesa The Economist, a pedido da associação americana NPES. A pesquisa envolveu levantamentos em 51 países e faz parte de um monitoramento mundial que, desde 2007, tem o objetivo de orientar investimentos na cadeia da impressão.

As perspectivas são excelentes, porém, existe um outro lado dessa atraente moeda que requer atenção. Tamanho potencial colocará o Brasil no centro de interesse da indústria gráfica mundial, em especial daquela cujos mercados nativos experimentam desaceleração para alguns produtos, como a européia e a norte-americana, e a poderosa indústria gráfica chinesa que, no período, deverá suplantar os Estados Unidos na liderança mundial. 

Para garantir seu quinhão nesse crescimento fantástico, o empresário gráfico brasileiro tem desafios pela frente. Por exemplo, a profissionalização da gestão e a percepção do potencial de novos nichos, como as oportunidades para impressão nas produções multimídias, no florescente mercado publicitário (que já é o quinto maior do mundo, tendo suplantado o do Reino Unido) e na confecção de todo tipo de embalagem.  A hora de se modernizar e investir em tecnologias, equipamentos e processos que agreguem qualidade e serviços é agora. Ou há risco de ser engolido por uma comoditização crescente, que achata preços e margens.

A regra do jogo é aumentar produtividade e competitividade. Mas as 21 mil empresas do setor, embora ávidas para investir, ainda se veem acuadas pelo ambiente hostil aos negócios. 60% do PIB gráfico não contam com o benefício da desoneração da folha de pagamento; na impressão de livros, continuamos tributados com PIS e Cofins, enquanto os livros impressos no exterior chegam com total isenção tributária; itens fundamentais para a população, como embalagens de alimentos da cesta básica e material escolar, que deveriam ser isentos de tributação, são fortemente onerados por impostos e contribuições.

O apelo para a eliminação dessas ameaças à competitividade, ao lado da solicitação de margem de preferência para as compras públicas de livros e cadernos e do fim do conflito entre ICMS e ISS no segmento de embalagens, compõe a Carta da Indústria Gráfica à Nação, documento apresentado na posse da diretoria da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, em junho, e enviado aos principais candidatos à presidência.

O futuro, como os números indicam, é promissor ao setor e ao País. Mas não é uma profecia autorrealizável. Os alicerces para suportar tal crescimento dependem da combinação do empenho individual dos empresários com a disposição do poder público de criar mecanismos de apoio efetivo ao aumento da competitividade. Que cada um faça sua parte!


*Ceregato é presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica e Di Giorgio é presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Município do Rio de Janeiro

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Não há incentivo à leitura sem corte de impostos

Fonte: Brasil Post - 06/08/2014

Durante a Flip, um dos temas mais debatidos no circuito paralelo foi o incentivo à leitura. Para mim, qualquer discussão sobre o assunto é, neste momento, infrutífero. Motivo: o governo "joga contra" a popularização da leitura.

Dois projetos de lei sustentam esta opinião.

Projeto de lei 4.534/2012

Está em tramitação no Congresso o projeto de lei 4.534/2012, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que busca conceder a e-books e e-readers os benefícios já conquistados pelos livros físicos na lei 10.753/2003, a chamada Política Nacional do Livro.
Um dos obstáculos para a aprovação do projeto é a discussão sobre incluir ou não e-readers (aparelhos eletrônicos próprios para a leitura de e-books, como Kindle e Kobo) na lei.

A novela ganhou novos capítulos em junho. Na terça-feira (10), o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) solicitou, por meio de requerimento, que o projeto seguisse à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) mesmo sem o parecer final da Comissão de Cultura (CCult). Queria agilidade no trâmite, o que levou a relatora do projeto na CCult, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), a apresentar suas observações.

No relatório, a deputada reafirma "a importância de se conceder ao texto digital o mesmo tratamento assegurado ao texto impresso", e considera a plataforma em que o conteúdo se apresenta "irrelevante"; contudo, a deputada petista acredita que o e-reader não deve ser incluído na lei, pois "considerar que sejam livros os equipamentos com função exclusiva ou primordial de leitura nos parece um equívoco por princípio — o aparelho não é o conteúdo".

Em contrapartida, ela sugere a lei 11.196/2005 (Lei do Bem) para desonerar os devices das contribuições PIS/Cofins. "Por uma questão de isonomia e de neutralidade econômica, é premente que os e-readers também passem a usufruir dos benefícios tributários da Lei do Bem. O incentivo (...) é estratégico não somente como fomento à democratização da leitura e à inclusão digital da população, mas também para a geração de empregos qualificados em solo brasileiro", afirma.

A CCult ganhou o prazo de cinco sessões ordinárias, a partir de 13 de junho, para discutir o relatório e, depois, encaminhá-lo à CCJ. No mesmo dia, o prazo foi aumentado para dez sessões. Desde então, nada mais foi dito sobre o assunto. E esta discussão não pode parar agora.

Projeto de lei 7.299/2014

Em março deste ano, o deputado federal Vicentinho (PT-SP), líder do partido na Câmara, apresentou em plenário o projeto de lei 7299/2014, que visava proibir a aquisição de publicações gráficas — livros, revistas etc. — de procedência estrangeira pelos órgãos públicos governamentais das esferas federal, estaduais e municipais. De acordo com o texto do projeto, o objetivo da lei seria "minimizar a constante evasão de divisas" por meio de "restrições à importação de livros e demais publicações gráficas comumente adquiridas".

Foram muitas as críticas nas redes sociais e até no próprio site da Câmara, em que uma pesquisa popular mostrou que 98,6% dos participantes discordaram da proposta.
O projeto foi criticado devido à incompreensão gerada pela redação vaga do texto apresentado. Pelo conteúdo, seria possível apontar um possível mecanismo de cerceamento, inclusive acadêmico. Ora, como as universidades públicas seriam capazes de manter um ensino de qualidade se não tivessem à mão obras de referência produzidas no exterior?

Diante das críticas, enfim, Vicentinho retirou o projeto de lei no dia 5 de junho.

A real intenção do projeto parecia interessante: as obras adquiridas pelas três esferas de governo deveriam ser confeccionadas no Brasil, ou seja, vir de gráficas nacionais (exceto nos casos em que não houvesse produção nacional equivalente, como obras de referência em outros idiomas). Não significa que livros em outros idiomas estariam proibidos; significa que os livros feitos por editoras brasileiras fossem produzidos internamente, caso as editoras quisessem pleitear uma boquinha no governo, como o Programa Nacional do Livro Didático.

Faz sentido. Muitos dos livros escritos no Brasil por autores brasileiros e editados por casas nacionais são impressos em países asiáticos. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, aproximadamente 71% do total de livros importados tem a Ásia como procedência — China e Hong Kong respondem juntas por 60% de todas as importações do segmento gráfico editorial. Em 2013, as importações brasileiras de livros chegaram a 24,2 mil toneladas, 90,6% de aumento nos últimos sete anos.

Por que isso acontece? A resposta é simples: a alíquota de PIS/COFINS para livros importados é zero, enquanto as gráficas nacionais recolhem 9,25% na impressão de livros. É mais barato fazer livro lá fora do que aqui dentro.

Vicentinho enxergou um problema real. Seu erro foi apontar como remédio um projeto estapafúrdio. Diante da percepção acerca do cenário das gráficas nacionais, de quanto pagam de imposto, de como enfrentam a concorrência desleal de países asiáticos com cargas tributárias nulas, Vicentinho optou pelo protecionismo em vez de levantar uma bandeira que agradaria a todos os brasileiros: a redução de impostos. Pois este seria o cenário ideal: editoras nacionais produzindo livros aqui não por obrigação de uma lei, mas porque é financeiramente viável.


Apenas quando tivermos o governo cortando impostos de livros (físicos ou digitais), então poderemos prosseguir no debate sobre incentivos à leitura. Até lá, qualquer discussão sobre o tema será natimorta.

Vendas de livros aumentaram 4,13% em 2013

Brasileiros estão comprando mais livros. Uma pesquisa publicada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) mostra crescimento da venda de livros pelas editoras, que chegou a quase 280 milhões de unidades no País. Segundo a pesquisa da CBL, as editoras brasileiras venderam ao mercado 279,66 milhões de livros em 2013.

O dado representa um aumento de 4,13% em relação aos 268,56 milhões de exemplares de 2012. Já as vendas de exemplares ao governo tiveram crescimento de 20,41%. Em 2013, foram 200,30 milhões de unidades ante 166,35 milhões, em 2012.


Os dados são da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP), sob encomenda da CBL e do Sindicato dos Editores de Livros (SNEL).

Amazon lança biblioteca digital sem cinco maiores editoras americanas*

*Fonte: Folha de S. Paulo - 26/07/2014

Depois de meses de especulação, na sexta-feira (18) a Amazon lançou um serviço digital de assinaturas que oferece acesso ilimitado a livros eletrônicos e audiobooks digitais por US$ 9,99 ao mês.

O serviço, Kindle Unlimited, oferece uma abordagem em estilo Netflix que permite acesso a mais de 600 mil livros eletrônicos, entre os quais séries de sucesso como “Jogos Vorazes” e 
“Diário de um Banana”, obras de não ficção como “Flash Boys”, do jornalista Michael Lewis, clássicos e ficção literária.

Até o momento, nenhuma das cinco grandes editoras dos Estados Unidos está oferecendo seus livros.

A HarperCollins, a Hachette e a Simon & Schuster, por exemplo, estão fora.

A Penguin Random House e a Macmillan se recusaram a comentar, mas uma busca na Amazon sugere que os livros dessas editoras tampouco estão disponíveis.

Como resultado, alguns títulos populares eram notáveis pela ausência quando o serviço começou a operar.

E como muitos escritores oferecem livros por mais de uma editora, os assinantes podem descobrir que têm acesso a certos livros de Michael Chabon e Margaret Atwood, mas não a 
outros.

A introdução do serviço surge em um momento de crescente tensão no relacionamento entre a Amazon e as grandes editoras.

O grupo de varejo on-line está sofrendo escrutínio cada vez mais intenso por seu domínio do mercado de livros eletrônicos e pelas táticas duras que usa nas negociações com as editoras.

A Amazon e a Hachette estão envolvidas em um duradouro e público impasse sobre os termos de venda de livros eletrônicos da editora, e a situação não parece próxima de uma solução.

Entre as editoras que estão oferecendo títulos pela assinatura estão a Scholastic, da série “Jogos Vorazes”, e a Houghton Mifflin Harcourt.

As notícias sobre o Kindle Unlimited começaram a surgir semanas antes de seu lançamento, quando a Amazon postou acidentalmente um vídeo promocional sobre o modelo de assinatura. O vídeo foi retirado do site, mas não antes que blogs de tecnologia comentassem sobre ele.

Ao oferecer o serviço, a Amazon está ingressando em um mercado cada vez mais lotado. Concorrerá com empresas iniciantes de distribuição digital de livros que oferecem serviços semelhantes, como a Scribd e a Oyster.

A Scribd conta com cerca de 400 mil títulos, e cobra US$ 8,99 ao mês. A Oyster tem mais de 500 mil títulos e oferece acesso ilimitado aos leitores por US$ 9,95 ao mês.

Com modelos de preço semelhante, a concorrência entre os serviços de livros eletrônicos por assinatura pode ser decidida com base no conteúdo e autores disponíveis.

O serviço da Scribd inclui livros de mais de 900 editoras, entre as quais Simon & Schuster e HarperCollins.

A Oyster oferece títulos de seis das dez maiores editoras norte-americanas.


Ainda assim, a Amazon ingressa no segmento com uma imensa vantagem: seu predomínio na publicação de livros eletrônicos e sua vasta biblioteca de audiobooks, que ela está integrando ao seu serviço por assinatura.

Durante a ExpoPrint, Xerox fechou o primeiro contrato de Versant 2100 do Hemisfério Sul

A gráfica Multijob, que atua no Rio e em São Paulo, será a primeira do Brasil a oferecer aos clientes serviços feitos com a impressora.


“O nível de automação dessa máquina é tão grande que quando colocamos na ponta do lápis o tempo de produção recuperado com menor nível de intervenções físicas, podemos dizer que os 100 ppm da Versant 2100 valem mais do que os 100ppm de qualquer outro equipamento existente no mercado. É uma verdadeira fábrica de impressão. Traz uma redução de custos indiretos considerável, além de estar posicionada em uma faixa na qual o toner é mais barato, o que aumenta muito a rentabilidade e facilita a gestão", diz Hugo Cordier, proprietário da Multijob.

Suzano Papel e Celulose inicia novo processo seletivo da Escola Formare Aprendiz

Jovens com 18 ou 19 anos completos com interesse em ingressar no mercado de trabalho já podem se inscrever no processo seletivo da Escola Formare Aprendiz da Suzano Papel e Celulose, em Mucuri, na Bahia, e em Limeira, no interior de São Paulo.

Para se inscrever é necessário estar na faixa etária exigida, residir na região de Posto da Mata, Mucuri e Itabatã (BA), Americana e Santa Barbara D’Oeste (SP), ter ensino médio completo ou estar cursando o segundo ou terceiro ano em escola pública, ser membro de famílias com renda mensal de até um salário mínimo por pessoa, ter disponibilidade para acompanhar as aulas no período das 8h às 16h de segunda a sexta-feira, não possuir vínculo empregatício em regime CLT por mais de um ano e ter sido dispensado do serviço militar.


As inscrições para Mucuri (BA) vão até o dia 15 de agosto e, para Limeira (SP), até 22 de agosto. Após esta etapa, os candidatos farão uma prova seletiva, envolvendo conhecimentos gerais, matemática, português e redação; as demais etapas são classificatórias. 

Para se inscrever no processo seletivo, é necessário enviar um e-mail para: voluntariar@suzano.com.br.

Setor gráfico não espera impulso significativo nos resultados devido às eleições

Diferentemente do que imagina o senso comum, o efeito das eleições sobre os resultados do setor gráfico tende a ser pouco expressivo, como revelou o Índice de Confiança da Indústria Gráfica divulgado em junho. 

De abrangência nacional, o indicador constatou que o empresário gráfico tem expectativas neutras em relação ao poder das eleições de aquecer esse mercado. 

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram as mais otimistas, pontuando 57,9, enquanto a média nacional ficou em 50,2, deprimida pelo pessimismo das regiões Sul e Sudeste, com 46,5 e 49,6, respectivamente.

Vale lembrar que o impacto das eleições é pontual. “Apenas as indústrias que atuam no segmento promocional, responsáveis por cerca de 9% do PIB gráfico, são diretamente favorecidas”, diz Levi Ceregato, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). 

Ou seja, as empresas que geram 91% do PIB gráfico não são positivamente impactadas pela impressão de panfletos, santinhos, banners etc.


O setor, que é formado por mais 20,5 mil empresas, faturou R$ 44 bilhões em 2013, contribuindo com 2,2% do PIB da indústria de transformação e com 0,4% do PIB nacional.  

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Chapas Kodak Sonora chegam ao cliente número 1000

A Kodak anunciou uma marca histórica para sua linha de chapas digitais Kodak Sonora: o produto atingiu a marca de 1000 clientes que usam a chapa process free em seus processos de gravação de imagem em CtP.

O milésimo cliente a utilizar as chapas é a Reynolds and Reynolds, gráfica  sediada em Ohio (EUA) que trabalha com impressos para a indústria automotiva, além de fornecer software e serviços que ajudam as distribuidoras a administrar suas operações.

“Percebemos um crescimento muito rápido na adoção das chapas Kodak Sonora entre clientes que se mostraram entusiasmados em relação a uma tecnologia livre de produtos químicos”, comentou Rich Rindo, gerente geral de marketing para o segmento gráfico e vice-presidente para o segmento Graphics, Entertainment & Commercial Film (GECF).


A Kodak anunciou que abrirá uma nova linha de produção e incluiu a fabricação das chapas Sonora em sua unidade de Osterode (Alemanha) e Xiamen (China). 

Embalagem temática é arma do varejo para o Dia dos Pais

O Dia dos Pais é uma das datas mais importantes para o comércio, responsável por um significativo incremento das vendas no segundo semestre do ano.

Mas para que os produtos estejam disponíveis nas prateleiras e gôndolas do varejo em tempo, toda cadeia se mobiliza com pelo menos três meses de antecedência.

De acordo com a Antilhas, empresa especializada em soluções de embalagens para indústria e varejo, datas comemorativas como essa alavancam as vendas de presentes, o que demanda embalagens temáticas, preparadas especialmente para a data, geralmente mais elaboradas.

A Antilhas anualmente atende a várias marcas que apostam na embalagem como um diferencial para os produtos e também como um estímulo para as vendas.
"A embalagem complementa o produto e, principalmente, no caso de presentes pode ser o motivo de decisão da compra por parte dos consumidores", afirma Claudia Sia, gerente de marketing e planejamento da Antilhas.

Ainda segundo a executiva, as caixas presenteáveis tem o poder de potencializar as vendas pois estimulam o consumidor a comprar kits. "No segmento de cosméticos, por exemplo, as caixas presenteáveis agregam um ou dois produtos a mais na compra. Além do shampoo, por exemplo, o consumidor acaba levando o sabonete e o condicionador ".

Para esse ano, a expectativa  da Antilhas é que o Dia dos Pais movimente bastante o comércio. "O varejo quer recuperar os dias perdidos com os feriados dos meses de junho/julho e acelerar as vendas do segundo semestre. As encomendas para a data triplicaram esse ano", completa a executiva

Biblioteca de sabores

A Biblioteca do Centro de Aperfeiçoamento em Gastronomia (Ceag) do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) não é como qualquer outra. Notam-se logo as diferenças pelos itens escolhidos para compor o acervo: todos relacionados à gastronomia. Além disso, uma área com pequenas amostras de aromas e farináceos distinguem esta de tantas outras presentes na cidade.

O local é parte importante dentro da metodologia de ensino aplicada no Ceag, que promove cursos relacionados ao mercado de trabalho gastronômico. Lá, aplica-se o desenvolvimento por competência, método que coloca o aluno no centro do aprendizado, sendo o professor um mediador do conhecimento. “Antes de quase todas as aulas, os alunos vêm à biblioteca, previamente orientados, para pesquisar o assunto que estudarão”, explica a gerente pedagógica Patricia Garcia.

Ao passear entre as prateleiras, é possível encontrar edições especiais, frutos de parcerias, a exemplo dos títulos em conjunto com a Maison Ladurée, tradicional casa francesa de doces. Além desses, há outras peculiaridades: alguns livros têm capas que exalam cheiros, outras apresentam formatos de ingredientes.

Nas estantes da seção multimídia, encontram-se DVDs com temáticas ligadas a gastronomia e comportamento. Filmes, como Up - Altas Aventuras e Ratatouille, aparecem em meio aos vídeos mais técnicos. Além do acervo de 908 títulos, há computadores conectados à internet para buscas de até 20 minutos.

Outro recurso disponível para estudo é a aromateca. “O olfato é um dos sentidos mais usados pelos profissionais da área gastronômica”, justifica Patricia, sobre a criação do espaço. À disposição, uma série de especiarias, ervas, temperos e condimentos. Entre os aromas presentes, baunilha do cerrado e diversas pimentas merecem destaque.

As primeiras amostras vieram do aproveitamento de parte dos recursos usados nos cursos do Ceag. Duas caixas de aromas, uma nacional e outra importada, cada uma com 54 amostras, também passaram a integrar o acervo. Além disso, uma empresa da área de temperos e condimentos doou 50 itens. Fora esses, a aromateca comporta 68 tipos diferentes de aromas.

Com a mesma proposta, foi criada, no fim de 2012, uma farinoteca. “A farinha é um elemento importante na gastronomia do brasileiro, além de ter muitos tipos diferentes”, comenta Patricia. A seção conta com 24 itens, entre eles, estão amostras de farinha de pimenta e piracuí (produzida a partir de duas espécies de peixe, o acari e o tamuatá).

Aberta de segunda a sexta, das 7h30 às 22h, a biblioteca recebe, em média, 500 frequentadores por mês. Ela ainda comporta um acervo de revistas e outras publicações que buscam complementar as competências que o centro se propõe a desenvolver em seus alunos, como dicionários de francês e livros relacionados à ética. “A gente já se autointitula a melhor biblioteca de gastronomia do Centro-Oeste”, brinca a gerente pedagógica.
Uma função fundamental dentro desse processo é o da bibliotecária. Talita Mendes é quem organiza tudo. Ela sabe o que cada aluno está estudando, a qual curso pertence. “É comum virem alunos de outras faculdades pesquisarem aqui”, conta. “Os motoristas do centro também aparecem com frequência.” Há 11 anos, é bibliotecária. No início, cuidava de livros de assuntos mais técnicos, voltados à engenharia. “Trabalho com gastronomia há nove anos. Esse é um assunto que encanta.”

Entre os frequentadores da biblioteca, está o estudante de capacitação para cozinheiro Luiz Lira. O rapaz vai à biblioteca todos os dias para pesquisar e tirar dúvidas antes das aulas. “Eu sempre dou uma subidinha aqui. Uso muito o livro Chef Profissional”, conta, enquanto estuda medidas na gastronomia.

Já o garçom Eudimar Balbino levou o conceito de biblioteca para além das paredes da escola. Quando ingressou no centro, ganhou o livro Sou Garçom, da editora Senac. Esse foi só o começo. Ele ia ao local, via os livros e ficava pensando que poderia lê-los antes de dormir. Passou, então, a construir a própria biblioteca em casa. Hoje, vai ao local procurar novidades e consultar a farinoteca e a aromateca. “O conhecimento nessa área é infinito e você não quer mais parar.”


Fonte: correioweb.com.br - 27/07/2014