quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Fabio Mestriner, professor coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, enfatiza a embalagem como mídia do futuro

“As pessoas não compram pelo preço, mas sim pelo valor; e a embalagem agrega muito valor aos produtos. Não é sem razão que as embalagens têm forte influência na decisão de compra e são o item industrial mais produzido em todo o mundo”, disse o professor da ESPM.


No 2º Summit de Comunicação, realizado no dia 4 de outubro, no Hotel Pullman,  em São Paulo, Mestriner mostrou com fatos os motivos de a embalagem ser a mídia do futuro. “Noventa por cento dos produtos expostos nos supermercados não têm apoio de publicidade, dependendo unicamente das embalagens como atrativo e sensibilização do consumidor”.

Produto e embalagem, na visão dos consumidores, constituem uma unidade indivisível. “As pessoas não compram pelo preço, mas sim pelo valor; e a embalagem agrega muito valor aos produtos”, salientou o especialista, explicando: não é sem razão que as embalagens têm forte influência na decisão de compra e são o item industrial mais produzido em todo o mundo.

Mestriner também enfatizou a possibilidade, cada vez mais utilizada, de as embalagens conectarem-se com as mídias digitais. QR codes ou links impressos transportam o consumidor para a Web. No ambiente virtual, ele participa de promoções, recebe informações e amplia sua interatividade com produtos e serviços. “Hoje, as embalagens são parte integrante do cotidiano da sociedade e dos hábitos de consumo da população”.

Janaína Brizante, diretora de Neurociência da Nielsen Neuro, também proferiu palestra no 2º Summit de Comunicação. Ela falou sobre os métodos de pesquisa da empresa voltados à análise das reações das pessoas para o desenvolvimento de ações publicitárias. “Para entender o poder de decisão que resulta do consumo, é preciso conhecer o engajamento emocional dos indivíduos”, frisou a especialista. Em outubro de 2014, em São Paulo, passou a funcionar o 13º laboratório da Nielsen Neuro, dedicado à neurociência. No local, os consumidores que desejarem têm sua atividade cerebral e ocular medida. Com isso, é possível dar aos anunciantes respostas sobre o direcionamento de suas campanhas publicitárias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário